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Antigas
Pinturas Murais

No final do século XVI (1590-1595), durante o arcebispado de D. Teotónio de Bragança, foram realizadas pinturas murais representativas das Sete Obras de Misericórdia Corporais para decoração da parte superior dos alçados laterais da nave. Numa adaptação das gravuras realizadas por Dirck Volkertsz, em Leiden (Holanda), no ano de 1552, essas pinturas, que só parcialmente chegaram aos nossos dias, são uma novidade no contexto das Misericórdias portuguesas. Pelo papel da imagem decorrente das então novas ideias emanadas do Concílio de Trento, onde se definiram os ideais da Contra-Reforma, mas também pela notória intervenção de D. Teotónio de Bragança que, pela sua ação de combate à fome e à propagação de doenças contagiosas, lutava contra a pobreza das populações e terá sido determinante para que nesses murais da Misericórdia tenha figurado a pobreza infantil, o homem pobre e as diferenças que o separavam do seu oposto, o homem nobre.
Enterrar os mortos
Visitar os presos e doentes
Dar de beber a quem tem sede
Acolher os pobres e peregrinos
Dar de comer a quem tem fome
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