Pintura
Óleo sobre Tela
Bandeira Processional
1753
Altura: 123 cm
Largura: 99,5 cm

A flagelação de Cristo, de pés e mãos atados a uma coluna será, porventura, de entre as cenas da Paixão de Cristo, uma das que mais vezes terá sido representada em pintura cristã da Baixa Idade Média e Época Moderna.
Sobre o clamor da multidão que gritava, “Crucifica-O, Crucifica-O”, Pôncio Pilatos, para contentar o povo manda que Jesus seja açoitado. Essa cena de crueldade humana antecede o que os seus malfeitores pensavam ser o fim de Cristo, o fim de uma crença e fé que se espalhava pelas ruas, pelas casas, por cada canto daquela ambiência onde se definiu que maldade era ser cristão e acreditar na palavra de Cristo.
A primeira representação desta cena bíblica é do século IX. Mas só a partir do século XV passou a ser uma temática pictórica muito usual entre os artistas, principalmente em Itália, ganhando esta imagem força e inúmeras reproduções, sendo depois na escultura barroca uma das principais temáticas.
Na Basílica de Santa Prassede, em Roma, alega-se estar essa coluna onde Jesus foi flagelado, embora o mesmo aconteça na Catedral de São Jorge, em Istambul.